Vale lembrar que a maior greve do magistério catarinense teve como objetivo a implantação da Lei do Piso, sendo o PISO o vencimento INICIAL DA CARREIRA.
O que fez o Governo?
Reduziu aqui (regência de classe, aula excedente, ...), corto ali (prêmio educar e jubilar, prêmio assiduidade, ...) e aplicou o valor do piso na base da tabela, diminuiu o achatamento da mesma (até o nível 3-A uma diferença de apenas R$ 10,00) em comparação com o achatamento provocado pela medida provisória (até o nível 9-A).
Manteve os impactos financeiros dos Estado no mesmo nível do impacto causado pela MP 188/11, embora, conforme noticiado pela imprensa, haverá um acréscimo de R$ 300.000.000,00 no orçamento da educação, decorrente da destinação exclusiva do FUNDEB na educação.
Portanto, o grande mérito da proposta do governo é a abertura, ainda que tardia, das negociações com a categoria do magistério. Mas nem de longe significa implantação do PISO NA CARREIRA DO MAGISTÉRIO CATARINENSE.
Agora, resta saber qual será a disposição de negociação do governo face a contra-proposta do SINTE, que creio que não poderá ser outra que a implantação TOTAL da Lei do Piso, ainda que de forma parcelada.
Diante disso, continuemos mobilizados, vigilantes, firmes e unidos ...
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