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quarta-feira, 8 de junho de 2011

A nova posição do governo

O governo joga tudo no endurecimento com os professores em greve para tentar enfraquecer o movimento. 


Ao invés de propostas concretas para o cumprimento da Lei do Piso, ainda que de forma parcelada, prefere as ameaças. É a velha cantilena de governos descomprometidos com a educação e outras questões sociais: "não temos recursos, o orçamento é limitado."


Agora sua última posição é ressuscitar a malfadada MP 188/11, aquela que achata a tabela salarial em R$ 1.187,00 até o nível 9-A.


É esse o governo das pessoas em primeiro lugar. 


Veja a nova posição do governo, conforme publicado no Blog do Moacir Pereira.
"É a seguinte a íntegra do documento entregue pelos secretários Marco Tebaldi e Eduardo Deschamps aos líderes do Sinte e do comando de greve dos professores. As tabelas serão postadas em seguida.

1. O Governo apresentou em 6 de junho, uma nova proposta de tabela salarial cujo impacto financeiro é de R$ 22 milhões/mês, limite do limite da disponibilidade financeira atual. Esta tabela gerando ganhos salariais que variam de 7% a 44%. Ver estudo comparativo em anexo.

2. Ao mesmo tempo reiterou a proposição de criação de um grupo de trabalho para realizar as correções desta tabela com novos ganhos aos professores de acordo com novas disponibilidades financeiras em estudo.

3. Para compensar a incapacidade momentânea de efetivar ganhos financeiros maiores à categoria, o Governo decidiu atender inúmeras cláusulas não financeiras das reivindicações do SINTE.

4. Com esta proposta o Governo chegou a seu limite de concessões.

5. Infelizmente, até o momento somente o Governo concedeu ganhos ao SINTE não ocorrendo nenhuma concessão por parte da entidade sindical, configurando neste momento uma mesa de concessões governamentais e não uma mesa de negociações.

6. Como último esforço de negociação, considerando que a mesma não pode se arrastar indefinidamente, o Governo solicita ao SINTE que apresente uma das seguintes alternativas nas próximas 24 horas:

a) uma tabela salarial, com os adicionais que entender necessários, atendendo apenas dois requisitos: aplicação do valor de R$ 1.187,00 como vencimento inicial e impacto financeiro máximo de R$ 22 milhões/mês.

b) o encerramento da paralisação, escolhendo qual tabela salarial (MP, 03/03 ou 06/06) pretende que seja aplicada provisoriamente para a folha salarial, com posterior correção pelo grupo de trabalho, mantendo as conquistas não financeiras ofertadas pelo Governo até o momento.

7. Caso nenhuma das alternativas anteriores for aceita, não restará ao Governo outra alternativa do que declarar impasse de negociação, retirando todas as propostas financeiras e não financeiras apresentadas e mantendo a MP na ALESC para que surta seus efeitos já na folha de pagamento de junho (a ser rodada na próxima semana) com retroatividade para maio.

Florianópolis, 8 de junho de 2011

Marco Antonio Tebaldi Eduardo Deschamps

Secretário da Educação Secretário-adjunto da Educação"


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