O Ministério da Educação redige, neste momento, uma normativa federal que impede que o Fundeb seja utilizado no bolo da base de cálculo do duodécimo (repasse aos poderes) em Santa Catarina. Isso garantirá cerca de R$ 300 milhões ao governo catarinense para pagamento do piso nacional do salário dos professores, o que poderá determinar o fim da greve do magistério catarinense.
A proposta foi apresentada pela ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Savatti, que se apresentou ao colega Fernando Haddad (Educação) e ao governador Raimundo Colombo, como professora aposentada da rede pública estadual. Ideli acredita que sem resolver o problema da tabela salarial da categoria não haverá volta ao trabalho.
Investida de líder sindical, segundo ela para relembrar os bons tempos, Ideli disse que hoje um professor com escolaridade de 2º grau ganha 40% de regência de classe (de 1ª à 5ª séries), enquanto um professor com graduação superior ou pós-graduação recebe os mesmos R$ 1.187,00 com apenas 25% de regência.
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