O Partido Socialismo e Liberdade – PSOL vem, perante a sociedade catarinense, manifestar o APOIO IRRESTRITO ao movimento grevista dos professores da rede estadual, iniciado no último dia 18 de maio. A greve atingiu todos os municípios do estado, marcado pelo expressivo e histórico índice de 90% de adesão dos professores apenas na 1ª semana de mobilizações.
A educação no nosso país é um direito constitucional, portanto, deveria ser assegurado pelo Estado em condições satisfatórias que possibilitem um engrandecimento cultural, social e econômico. Porém, a realidade encontrada nas salas de aula é de envergonhar a nação: ausência de professores, violência nas salas de aula, baixos salários, direitos precarizados, autoritarismo, sucateamento, depressão dos educadores, falta de planejamento, ou seja, um caos. Ainda seria pior caso não tivéssemos professores comprometidos com o processo educacional e que passam por cima de todas as adversidades na tentativa de construir um futuro mais digno para milhões de famílias brasileiras.
O piso federal como também o 1/3 da carga horária para o planejamento das atividades são bandeiras históricas do movimento e o mínimo necessário para retirar a educação da UTI para a enfermaria. Nem mesmo isso o Secretário de Educação do Estado, Marco Antonio Tebaldi e o Governador, Raimundo Colombo são capazes de se sensibilizar. Pelo contrário, tentam subverter uma lei em vigor que perderam no STF e apresentam uma proposta que afronta a seriedade da causa e a conscientização do movimento. Chegam à excrescência de reduzir o salário de alguns educadores. UMA AFRONTA!
Os professores estão cientes que esta luta vai muito além da questão salarial. São necessárias mudanças profundas na estrutura da educação e o governo vai tentar a todo custo limitar os objetivos do movimento ao quesito remuneratório. Goza de boa memória aquele que lembra quando foi o último concurso pra professor efetivo para a rede estadual, enquanto isso, a maioria dos professores são temporários, o que submete o educador a condições degradantes, precariza as relações de trabalho e não proporciona uma identificação permanente do aluno com o seu professor, do professor com a escola e com a comunidade, fragilizando o processo educativo.
A escola deverá ser radicalmente democrática e os seus rumos oriundos da decisão de um colegiado autônomo (professores, alunos, comunidade). Os diretores não podem ser de livre nomeação e livre exoneração do Governador. Esse formato conservador, que possui raízes na ditadura militar, já se esvaiu com o tempo. É fundamental a conquista da escola da comunidade, sobretudo, votando e elegendo o diretor de maneira direta, sem a interferência do poder político. Uma escola consciente dos problemas sociais e engajada nas lutas da comunidade.
Muitas questões ainda devem ser incluídas no debate, mas o mais importante nesse momento e CONCLAMARMOS TODOS OS TRABALHADORES E TRABALHADORAS, independente de qual categoria sejam vinculadas, DESEMPREGADOS, UNIVERSITÁRIOS, SINDICATOS, MOVIMENTOS SOCIAIS, PAIS, ALUNOS E A COMUNDADE para LUTARMOS JUNTOS com os bravos grevistas a fim de derrotar a política de intransigência desse governo e construirmos um modelo de educação com enfoque em uma nova sociabilidade: justa, humana, ecológica e livre de preconceitos e opressões.
A educação no nosso país é um direito constitucional, portanto, deveria ser assegurado pelo Estado em condições satisfatórias que possibilitem um engrandecimento cultural, social e econômico. Porém, a realidade encontrada nas salas de aula é de envergonhar a nação: ausência de professores, violência nas salas de aula, baixos salários, direitos precarizados, autoritarismo, sucateamento, depressão dos educadores, falta de planejamento, ou seja, um caos. Ainda seria pior caso não tivéssemos professores comprometidos com o processo educacional e que passam por cima de todas as adversidades na tentativa de construir um futuro mais digno para milhões de famílias brasileiras.
O piso federal como também o 1/3 da carga horária para o planejamento das atividades são bandeiras históricas do movimento e o mínimo necessário para retirar a educação da UTI para a enfermaria. Nem mesmo isso o Secretário de Educação do Estado, Marco Antonio Tebaldi e o Governador, Raimundo Colombo são capazes de se sensibilizar. Pelo contrário, tentam subverter uma lei em vigor que perderam no STF e apresentam uma proposta que afronta a seriedade da causa e a conscientização do movimento. Chegam à excrescência de reduzir o salário de alguns educadores. UMA AFRONTA!
Os professores estão cientes que esta luta vai muito além da questão salarial. São necessárias mudanças profundas na estrutura da educação e o governo vai tentar a todo custo limitar os objetivos do movimento ao quesito remuneratório. Goza de boa memória aquele que lembra quando foi o último concurso pra professor efetivo para a rede estadual, enquanto isso, a maioria dos professores são temporários, o que submete o educador a condições degradantes, precariza as relações de trabalho e não proporciona uma identificação permanente do aluno com o seu professor, do professor com a escola e com a comunidade, fragilizando o processo educativo.
A escola deverá ser radicalmente democrática e os seus rumos oriundos da decisão de um colegiado autônomo (professores, alunos, comunidade). Os diretores não podem ser de livre nomeação e livre exoneração do Governador. Esse formato conservador, que possui raízes na ditadura militar, já se esvaiu com o tempo. É fundamental a conquista da escola da comunidade, sobretudo, votando e elegendo o diretor de maneira direta, sem a interferência do poder político. Uma escola consciente dos problemas sociais e engajada nas lutas da comunidade.
Muitas questões ainda devem ser incluídas no debate, mas o mais importante nesse momento e CONCLAMARMOS TODOS OS TRABALHADORES E TRABALHADORAS, independente de qual categoria sejam vinculadas, DESEMPREGADOS, UNIVERSITÁRIOS, SINDICATOS, MOVIMENTOS SOCIAIS, PAIS, ALUNOS E A COMUNDADE para LUTARMOS JUNTOS com os bravos grevistas a fim de derrotar a política de intransigência desse governo e construirmos um modelo de educação com enfoque em uma nova sociabilidade: justa, humana, ecológica e livre de preconceitos e opressões.
DIRETÓRIO ESTADUAL DO PSOL
“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.” Jean Piaget
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