Já publiquei no twitter e dou mais detalhes aqui no blog. Ao final da reunião dos professores com o secretário Marco Tebaldi, depois de ouvi-los sobre o impasse e a medida provisória do piso salarial, conversei com vários professores.
Um deles, 29 anos de trabalho, especialização, leciona Português e Inglês, regime de 60 horas semanais. Começa a dar aulas as 7,30 e só volta para casa depois das 22,00 horas. Diz que não tem tempo nem para ir ao computador. Nos fins de semana dedica-se a corrigir provas. São 26 turmas e 700 alunos. Achei uma loucura. Fiquei incrédulo. Ele e os colegas disseram que não era exceção. Excesso de trabalho é comum.
Triste. O Vale Alimentação dele e dos professores é de R$ 6,00. Isto mesmo, seis reais. Dá, mal e mal, para um café com sanduiche. Valor congelado há anos.
Não há professor na face da Terra que resista a tanta pressão, tanto trabalho e tanto desestímulo.
Chega a ser desumano!
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