A orientação do governo sobre o cumprimento da jornada dos professores, engana os professores e a sociedade, veja porque:
Um/a professor/a de 40 horas semanais que atua nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio, de acordo com o Plano de Carreira aprovado em 1986, é cumprida da seguinte forma semanalmente: 32 horas aula independente de sua duração e 8 horas atividade para cumprimento de 20% da hora atividade, tempo dedicado a preparação de aulas, de atendimento ao aluno, de atendimento aos pais e de estudos. Agora que conquistamos o aumento do tempo de hora atividade para 1/3 da jornada o governo 'diz" que cumpre a lei.
Vamos como era antes do Piso: 32 aulas de 45 minutos = 24 horas com aluno mais 8 horas de atividade totalizando 32 horas na escola. Com o aumento da hora atividade para 1/3 e seguindo o estatuto do magistério de SC que não foi alterado, a jornada deve ser cumprida da seguinte forma: 26 aulas e 16 horas atividade, incluindo na hora atividade a formação continuada dos professores.
Quando o Governo orienta por instrução normativa que os/as professores/as continuem com 32 aulas semanais, 8 horas atividade na escola e um dia por semana para formação continuada, isso significa que os professores vão ficar 40 horas semanais a disposição da escola e não mais 32 horas semanais.
Bem, tambem vem sendo praticado desde 1986 que quem fica 40 horas a disposição na escola tem a gratificação da regência de classe diferenciada, ou seja, 40%, como é o caso dos professores atuam nos anos iniciais enquanto que os demais tem 25%. Se o governo quer os professores que atuam nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio fiquem 40 horas semanais a disposição da escola precisa equiparar a gratificação da regência de classe.
Os cálculos:
32 aulas de 45 minutos = 24 horas em sala de aula e 8 horas atividade (20% da jornada) totaliza 32 horas na escola.
26 aulas de 45 minutos = 19,5 horas em sala de aula mais 16 horas atividades (1/3 da jornada) totaliza 35,5 horas na escola.
Vamos reagir a este absurdo, a lei do Piso foi aprovada para Melhorar a Qualidade da Educação e não para massacrar mais os/as professores/as.
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